Pesquisar Neste blog

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sangria

De longe calada,
Contempla.
Estática,
Não sabe onde
E o que fazer.
Derrama a noite,
Esparrama a dor.
Calada,
Retém a chave
Arrocha o grilhão
Sacrifica o amor.
Agonia o dia,
Com cruel maestria.
Não sabe a sangria
Que noites e dias,
Nele desesperado
Fluiria,
Fluiria,
Fluiria... Até que a morte
Dele, ou a vida o alforriaria.


Adalberto Z

Nenhum comentário:

Postar um comentário