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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coccinella


No crepúsculo... Já quando a escuridão se agiganta,
Surge no tilintar de uma canção de amor a lembrança.
Saudade das noites de encanto, onde olhos, corpos e alma repousavam
Abraçados a quem lhe provocava o amor.
Ah o amor... Dele restou apenas a dor sob a brisa e o tilintar de uma canção.
E como inverno frio, passou, eis que surge a primavera.
E com a primavera as flores, cores, sabores promovendo o renascimento.
Beija-flores,
Rosas,
Tulipas,
Margaridas
Orquídeas,
Coccinellas, Elas pintadas sob as rubias asas como pingos negros.
Passeiam sob as pétalas com suavidade e doçura, Coccinella menina sob a pele dourada.
Menina encantada, convidando a ser amada.
Ah Coccinella... Delicada feminina.
Colore a primavera quase discreta em sobrevôo sob as pétalas.
Fazendo nascer um sol de alegria em nossa vida.
Ah Coccinella... Menina.
Desabrocha em mim o sorriso,
Brilha em mim sua luz,
Suaviza meu desejo,
Realiza meus sonhos,
Repousa nos meus braços.
E na aurora, já quando a luz nos envolve...
Veja nos meus olhos coloridos como a primavera
Que um novo amor em ti chegou.
Ah Coccinella... Menina.


Adalberto Z

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